Raklot – Raças (Parte 1)
Olá!
Farei duas postagens para falar das raças jogáveis de Raklot. Infelizmente ainda não terminei as ilustrações conceituais de cada uma delas, mas, assim que o fizer, disponibilizarei para vocês aqui.
As descrições das raças não levarão em conta bônus e características de jogo nestas postagens, uma vez que ainda não comecei a falar sobre o sistema de regras de Raklot.
Na postagem de hoje falarei de duas raças. Na próxima, das outras três. Espero que gostem e aguardo seus comentários!
AS RAÇAS DE RAKLOT
Em Raklot existem cinco raças inteligentes, cada uma com suas características físicas e culturais. Algumas delas possuem reinos ou cidades próprias enquanto outras são nômades ou vivem misturadas a outras raças.
CARMANS
Os carmans eram originalmente um povo nômade que vivia na região central e em quase todo o norte de Raklot. Por milhares de anos, os carmans viveram em bandos coletores e caçadores, vagando pelas montanhas e colinas do norte, lutando entre si. Algumas tribos se estabeleceram e constituíram seus próprios reinos e, ao longo de quatrocentos anos, floresceram na região conhecida como Carmadon, ao norte da Floresta de Rakaz. Apesar das guerras e rusgas entre tribos, os carmans consolidaram seu domínio do norte unindo-se sob um único líder diversas vezes. No entanto, cada njal – o título dado aos chefes de clãs e tribos – é rei em suas terras e o norte continua sendo uma região dividida.
Nas terras do norte não existem grandes cidades, apenas aldeias e vilas. O mais próximo de uma cidade em Carmadon são agrupamentos de aldeias ao redor de um castelo de um senhor mais poderoso. Atualmente, o njal principal, Varr Nal Gorin, é tido por muitos como o rei de Carmadon. Varr já foi um guerreiro sem igual e hoje, aos sessenta anos de idade, governa suas terras e influencia o resto do norte. Seu castelo é uma fortaleza praticamente inexpugnável com várias aldeias sob seu domínio.
Descrição
Os carmans são altos, medindo em torno de 1.75m ou mais. Sua pele é clara e os olhos costumam ser azuis ou verdes, mas há muitos carmans de olhos castanhos também. Os cabelos são geralmente loiros ou ruivos, sendo o cabelo castanho escuro e negro algo raro nesse povo. Os homens geralmente usam barbas e cabelos longos e muitos se tatuam. Dentre eles, os guerreiros possuem o costume de usar braceletes de ferro, prata e ouro como sinal de status. As mulheres usam os cabelos longos e trançados e não possuem o mesmo nível social dos homens, sendo vistas como inferiores. Porém, muitas mulheres são treinadas como guerreiras e estas são tão respeitadas como qualquer homem. Os carmans usam peles de animais e lã no inverno rigoroso do norte.
O povo do norte cultua seus ancestrais e a coragem é uma das virtudes mais respeitadas. Os deuses são venerados, mas a cultura carman dita que os homens devem valer-se por suas próprias façanhas.
Os carmans são treinados com armas desde muito jovens e até mesmo fazendeiros já se tornaram chefes de guerra quando necessário. Raros são os carmans que não sabem usar uma arma.
KOHAR
Em tempos remotos, os kohar viviam em tribos na região norte, no Mar de Gelo e em algumas ilhas do sul de Raklot. Nômades, os kohar se estabeleciam por uma ou duas estações do ano para então partir em busca de novos lugares para acampar. Eram caçadores, basicamente, mas também viviam da troca de bens com outras tribos e raças. Há pouco mais de setecentos anos, um grande número de kohar decidiu povoar uma região de planícies a oeste de Vória, que já se estabelecera como uma nação. Os vorianos viram as incursões kohar como uma afronta e enviaram seu exército contra eles. Por quase uma década, os kohar resistiram aos ataques vorianos, até que a maior parte da população foi feita escrava. Os que conseguiram escapar em direção ao Deserto de Turiash passaram a viver ali, apesar das dificuldades.
Hoje, os kohar do sul ainda possuem o orgulho e a determinação de um povo sofrido que enfrenta as agruras do deserto. Caravanas fazem comércio com vorianos e com raças de outras regiões e não são raros os grupos que viajam até o extremo norte para comercializar com os kohar do Mar de Gelo.
Descrição
Os kohar vivem de acordo com suas tradições. Veneram seu clã, sua família, mas muitos que decidem viver sozinhos tendem a seguir apenas seu senso de honra.
Um kohar que tenha uma dívida de honra com alguém, viverá para proteger essa pessoa até sua morte ou até que seja liberado de seu juramento. Os kohar tatuam seus corpos com o que chamam de sua “canção”. São desenhos intrincados que relatam seus feitos. Um kohar sem “canção” é considerado uma criança ou apenas um covarde digno de pena.
Intimidam com seu tamanho, chegando a medir em média 2.10m, alguns alcançando os incríveis 2.60m. Sua pele é grossa e resistente. Além disso, sua grande força física faz deles guerreiros temíveis ou mão de obra excelente para trabalhos pesados. A coloração da pele dos kohar varia bastante, sendo na maior parte das vezes marrom escura. Nos kohar do norte a pele é acinzentada, chegando a ser branca como a neve. Nenhum kohar possui pelos corporais, apesar de alguns machos apresentarem barbas de tom mais escuro que o da pele. Todos possuem uma fileira de protuberâncias ósseas na testa e parte superior da cabeça, que muitas vezes é usada como “arma” em combates ritualísticos. Os “chifres” dos kohar são duros e pontiagudos e as cabeçadas causam bastante dano.
A esclerótica – a parte branca dos olhos – é negra. A íris costuma variar entre as cores amarela, laranjada e vermelha (nos kohar do sul) e azul ou branca (entre os kohar do norte).
Os kohar são um povo longevo, podendo chegar facilmente aos 120 anos de idade. Seus anciões são venerados por sua sabedoria e pelo grande número de “canções” que possuem em seus corpos.
A pele grossa confere uma resistência natural. Além disso, os kohar possuem uma força física considerável, o que os torna guerreiros formidáveis.
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