Fino – o gnomo das profundezas
Na região conhecida como Helldark, localizada nas profundezas da terra que corresponde às Montanhas Crystalminst no sudoeste de Flanaess, repousam as ruínas da antiga cidade de Glimmerfell, do povo Svirfneblin (ou a cidade dos gnomos das profundezas, para os raros habitantes da superfície que sabem algo a respeito). Foi lá que nasceu o pequeno e poderoso Finorink, quando a cidade ainda era uma das maiores concentrações svirfneblin de todo o mundo subterrâneo – como o foi por séculos, até ser inundada pelo rio Laetan.
O desastre foi obra de Thanatos, um império purulento e abissal, chamado de Reino Branco e governado por Doresain, o Rei Ghoul – uma criatura de extremo poder, comparável apenas à sua perversidade. A destruição de Glimmerfell foi uma demonstração de força do Reinado Branco para dominar os territórios dos Svirfneblin. As águas geladas e negras do Laetan engoliram quase toda Glimmerfell, enquanto os exércitos de bestas mortas devoravam os gnomos que tentavam escapar. Os horrores vivenciados pelos poucos sobreviventes são indescritíveis e fizeram os Svirfneblin rumarem para muito longe dos domínios crescentes de Reino Branco, alguns se aventuraram pela perigosa subida até o desconhecido mundo da superfície: e Fino foi um destes, que conseguiu escapar graças a seus estudos arcanos.
Dmitri Lorelai – o nobre de Urnst
Um jovem rápido com sua espada, e mais rápido ainda com as palavras, como é comum aos espadachins da era de ouro do Grande Reino. Dmitri era um adepto do conforto e dos prazeres deste mundo, mas algo mudou. Talvez tenha sido o que aconteceu com sua família, talvez o peso da responsabilidade, que finalmente lhe alcançou, ou esse pacto que ele fez com uma fada em Urnst, que lhe ensinou poucas artes mágicas em troca de algum favor… o certo é que ele é admirável com a espada, quase inacertável pelos inimigos, mas tem um gosto mórbido por se arriscar, às vezes mais que o necessário.
Com um senso de justiça incomum, e uma estranha presença de comando, em outra história ele seria um Duque, ou talvez um Rei, mas as circunstâncias o levaram a se aventurar em busca de algum tesouro perdido, necessário para seu retorno a qualquer Destino que lhe aguarda de volta em Urnst. Não há dúvidas de que Dmitri Lorinar é um membro das antigas Casas Nobres de Suel, com a palidez típica dos suelitas, e as maneiras de alguém criado nas cortes. Mas ele sabe muito sobre o que se passa no lado noturno das cidades, e agora segredos arcanos!?
Jake – o médico angelical
Jake sempre soube que era diferente. Também pudera, a coloração de sua pele, que reflete levemente o tom azulado, o tamanho avantajado, que como adulto passou dos dois metros, e os olhos sem pupilas, demostravam isso desde que nasceu. Seu pai era um médico dedicado aos cuidados de pessoas necessitadas e sem recursos. Quando Jake aprendeu o ofício do pai, viu que tinha um dom para trazer a cura e com isso fez muito pelas pobres almas que encontravam.
No último século, durante as grandes guerras de Greyhawk, muitos seguidores de Pelor, principalmente paladinos e clérigos, cruzaram reinos para defender as pessoas de bem, e assim a religião dos antigos oeridian se espalhou um pouco além dos territórios de seus seguidores, chegando até o reino de Veluna, onde Jake morava. Com a dedicação dos clérigos aprendeu um pouco mais sobre sua ancestralidade angelical e pôde ampliar seus poderes.
Depois de passar alguns anos pelo reino de Veluna, à frente de um orfanato, com seus poderes clericais rapidamente conseguiu extinguir os problemas da região onde vivia. Isso o levou a uma jornada para encontrar um lugar onde pudesse levar paz e salvação aos pouco afortunados. Uma madrugada, teve um pesadelo em que demônios destruíam as terras do mundo conhecido, invocados pelo semideus Iuz, com ajuda de uma criatura abissal. Após acordar do terrível sonho, sentiu que havia recebido um chamado. Devido a sua natureza, interpretou o pesadelo como uma convocação. Durante o sono viu imagens de aventureiros com os quais deveria se unir para impedir um grande mal que estava por vir, agora precisa entender melhor esse sonho enquanto busca informações para impedir essa premonição
Ceoris Rahcar – a campeã de Heironeous
Forjada por uma vida em constante combate pela sobrevivência de seu povo, no arrasado reino das Shield Lands, desde cedo Ceoris devotou sua existência à guerra contra o semideus Iuz e suas forças malignas. Ainda criança, com poucos anos de idade, já empunhava uma espada, inspirada pela honorável guerreira comandante, condessa Katarina de Walworth, que travou a batalha de libertação da região central das Shield Lands. Quase ao mesmo tempo em que começou a aprender o manejo de armas em combate, foi iniciada nos ensinamentos religiosos de Heironeous, o deus da Guerra e da Justiça. Dedicada e fervorosa, rapidamente se transformou em uma paladina implacável no combate das forças do mal.
De tradicional beleza do povo oeridi, Ceoris ostenta olhos verde acinzentados que reforçam a cor vívida de seus compridos cabelos ruivos e a pele naturalmente bronzeada. Sua aparência esbelta só é contrastada pela altura de quase dois metros e a ferocidade de seu olhar, onde é possível reconhecer uma chama interior que arde em combustão inesgotável. Toda a devoção e empenho de sua missão de vida lhe rendeu uma audiência com a condessa Katarina, que a convenceu em deixar a guerra para seguir em uma jornada por outras terras. Em sonhos, Heironeous murmurou sobre uma missão importante e, para isso, seria necessário ir em busca de um aliado há muitos anos dado como morto: Príncipe Thrommel IV, herdeiro direto do trono de Furyundy.
Elizir Urdi – o mercenário sem pátria
Criado próximo das regiões de florestas mais afastadas de grandes cidades, no reino de Furyondy, aprendeu com o pai, Gmus Urdi, os ofícios de caçador e coureiro, assim como ter uma vida simples e honesta. Elizir passou a infância e adolescência andando de floresta em floresta à procura de caça, e onde vender couro e seus trabalhos. Pouco antes de se tornar um homem perante a lei, seu pai resolveu estabelecer um ponto fixo para vender seus trabalhos, deixando a caça para a força juvenil de Elizir. Os anos finais das Guerras de Greyhawk transformaram o garoto em um homem habilidoso em combate, um verdadeiro guerreiro. Depois de tanto sacrifício e amigos perdidos, achou que sua dívida com o reino estava mais do que paga, se tornando bem mais pragmático e objetivo na realização de suas metas.
De descendência blakuni, a guerra não conseguiu tirar seu bom humor, apenas o deixou mais irônico. E foi então quando passou a vender sua espada como mercenário em busca de fortuna e glórias. É um amigo confiável, em todo seu pragmatismo, e mesmo ele sabe que uma amizade de verdade não é um tesouro descartável. Suas atitudes demonstram que Elizir faz o que precisa ser feito, sem delongas, preferencialmente da forma mais simples e direta! Isso não faz com que não se deixe levar por sentimentalismo ou misericórdia, mas sabendo se portar no contexto em que está, para não causar distanciamento desnecessário daqueles à sua volta. Prudente em combate, não tem prazer em matar, mas não hesita em fazê-lo quando vê necessidade.