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#85 Podcast D30 – 45 anos de D&D

Em 1974 foi publicado o primeiro RPG, o início de tudo e até hoje o mais jogado: Dungeons and Dragons! Sua vida rpgística não existiria se algumas pessoas, homens e mulheres, não tivessem começado a rolar d20s para combater dragões e explorar masmorras. As experiências de jogo são variadas e provocam reações apaixonadas, e é um pouco disso que nós vamos falar nessa edição do Podcast D30. Então, acompanhe Camila Reinehr, Gene Cavalcante, Marcello Larcher e eu, Janary Damacena, para uma edição a respeito das nossas lembranças mais marcantes nesses mundos de fantasia!

Por falar em lembranças, deixo vocês com uma passagem muito emocionada do jornalista norte americano David Ewalt que escreveu o livro Dados e Homens, sobre a história de D&D e seus jogadores:

“Os jogadores de D&D dos anos 1980 amadureceram até reconhecer – e valorizar – como o RPG moldou suas vidas. Acima de qualquer coisa, Dungeons and Dragons é um jogo social e, para muitos, a ferramenta que permitiu o surgimento de amizades para a vida inteira. É um jogo definido pelas performances, no qual os jogadores vivem religiosamente por meio de seus personagens. Isso é responsável por um saudosismo emergente. Lutamos, vencemos ou morremos com os membros de nosso grupo de jogos. Jogadores de D&D são nosso clã”.

Para escutar nosso podcast agora é so dar o play!

 

ATENÇÃO: Não esqueça que seu comentário é fundamental para sabermos o que está indo bem, o que desagrada, temas futuros, sugestões e afins. Então, deixe seu recado aqui no site ou envie pelo nosso Facebook, ou ainda pelo e-mail d30rpg@gmail.com. Também temos um grupo de whatsappaqui está o link.

Para download clique com o botão direito do mouse e a opção “salvar como” no seguinte link: MP3. Para acrescentar nosso podcast no I-tunes é só seguir esse endereço, e agora estamos também no Spotify!

 

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Janary Damacena

Sempre interessado em narrações fantásticas e de horror, apreciador de boa interpretação e defensor da regra de ouro.

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3 Comments:

  • VOLNEI FREITAS

    julho 26, 2019 / at 9:42 pmsvgResponder

    Pessoal, segue minhas contribuição.

    Acho que esse podcast abriu uma discussão de maior complexidade. Há espaço para roleplay no D&D, mas concordo que não é a orientação básica deste RPG, mais combate-orientado – assim, depende muito da dinâmica entre mestre e jogadores.

    A Camila fez uma senhora referência ao citar o desenho Caverna do Dragão: creio que tenha preparado muito o imaginário daquela galera que assistiu para jogar na década seguinte.

    Por fim, algo pessoal: comecei a jogar em 1991, no primeiro ano da faculdade com a galera do karatê (que também era um grupo que, na época, estudava esoterismo e afins). No D&D (basics) foi a primeira vez que joguei, que mestrei, a única vez q dei tpk; e meu personagem favorito era um elfo (dei uma sorte danada nos dados… STR 16, DEX 18, INT 18). Quando voltei a jogar, há três anos utilizei-o como NPC em uma campanha de GURPS medieval que mestrei.

    Então, pode não ser o melhor RPG para tudo e todos, mas com certeza é a primeira referência de muitos.

  • Rafael Filho

    julho 28, 2019 / at 2:11 amsvgResponder

    Aqui no Brasil, jogar D&D sempre foi um privilégio: de quem teve acesso, ainda que por xerox, à caixa vermelha importada de Portugal, de quem sabia inglês e conseguia os manuais de AD&D importados em lojas como as da Devir nas capitais, de quem teve sorte de morar numa cidade cujas bancas receberam os fascículos do First Quest da Abril, de quem pôde comprar uma das caixas do D&D da Grow numa boa loja de brinquedos e, posteriormente, de quem podia investir nos livros básicos de alguma das edições publicadas por aqui ou bancar a impressão decente dos PDFs.

    O RPG Aventuras Fantásticas traduzido pela Saraiva chegou antes nas nossas livrarias e era bem mais acessível, só sendo superado depois nisso pelos sistemas da Dragão Brasil distribuídos nas bancas. Não fossem eles, o RPG não seria para qualquer um aqui no Brasil.

    Até o GURPS da Devir e o Tagmar xerocado com a tabela colorida a mão chegaram antes nas mãos da maioria dos nossos jogadores, mas confesso que, quando pusemos as mãos nos nossos primeiros manuais de AD&D e pudemos folheá-los, jogar uma campanha foi inevitável! Havia tanta paixão envolvida na criação dos produtos da TSR que era impossível não se encantar pelos seus mundos de fantasia. Mas paixão nem sempre é suficiente para pagar as contas, então a chama olímpica do primeiro RPG foi salva de ser extinta e virar fóssil pela editora do Magic, talvez ao preço de sua alma.

    Foi um prazer e uma honra termos feito parte da história do D&D como cultura viva e que segue cada vez mais aceita e celebrada. Vida longa ao primeiro RPG!

  • Tiago Rolim

    julho 28, 2019 / at 4:13 pmsvgResponder

    Meu primeiro contato não foi o D&D! Mas logo em seguida conheci esse jogo fantástico através da Rules Cyclopedia! Por isso o carinho afetivo pelo Basic! Outro momento que relembro com alegria são as fantásticas caixas cenário de Dark Sun, Forgotten Realms e Plane Scape! E concordo! Negar o D&D é negar a própria história do RPG e game design na atualidade!

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