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Saiba como foi o 86º Encontro D30 RPG: Profecias

Artigos   /   D30   /   Encontros D3002/09/2025Janary Damacena
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Com um total de 26 mesas de RPG ao longo do dia, esse último evento foi um sucesso retumbante, reunindo aproximadamente 130 pessoas entre mestres e jogadores. Tivemos a lotação máxima para essa configuração dos Encontros, então estamos elaborando alguma forma de tentar ampliar a quantidade de mesas de jogo ao mesmo tempo em que reduzimos o barulho entre as mesas. Sim, é uma tarefa bem complicada mas estamos planejando essas melhorias. 

Todo Encontro D30 me traz uma experiência nova – e isso é algo incrível, pois há 17 anos estamos nessa estrada de realizar eventos de RPG em Brasília. Desta vez, a cena que ficou impressa em minha mente foi uma novidade: uma mesa com nove crianças entre 5 e 10 anos jogando Fighting Fantasy, sendo que uma das crianças fazia o papel de mestre. Aqui não posso deixar de comentar que o pequeno DM era meu filho Ravi, de 9 anos, que conduziu uma partida emocionante dentro do covil de um dragão negro.

Sei que essa mesa 100% de crianças foi emocionante porque eu estava mestrando em uma mesa ao lado e todos na minha partida puderam atestar os gritos de alegria e exaltação que vinham da aventura ao lado. Detalhe é que minha mesa foi uma edição “advanced” do jogo do Ravi, com minha versão para as Montanhas Shamutanti. Ouso dizer que foi uma boa aventura, pois o jogador mais novo em minha mesa ganhou de presente o livro em que baseei a partida e em menos de 24 horas leu tudo e lá veio o pai me pedir ajuda para comprar o livro 2. 

Mas essas foram apenas duas das 26 mesas, então teve muita gente que se divertiu nesse encontro. E como dei um destaque para a mesa de crianças do Ravi, preciso ser justo e afirmar que esse talvez tenha sido o Encontro com maior número de crianças na nossa história. Desde lá atrás, quando começamos, os eventos sempre tiveram alguma participação de crianças, mas nada se compara a este. Basta dizer que foram 3 mesas exclusivas e completamente lotadas, com a Julia narrando seu tradicional Dragonzitos pela manhã e o nosso confrade Zé Marcelo puxando uma partida de Mono RPG. 

E o Mono RPG foi o sistema mais jogado nesse 86º, pois durante a manhã ainda rolaram duas mesas com Jordny e o Daniel, que têm seguido propagando a palavra do Mono pelos eventos. Citando criadores de jogos, desta edição o Lucas “Devorador Quântico” narrou uma aventura do seu recém-lançado “Cava Tumba e Gritaria”, que saiu pela Giallo Games. Da galera da produção, tivemos participação do nosso amigo Betão com uma mesa de Shadowdark, e ele já está com material pronto para lançar a segunda edição o excelente zine “A última tocha”, além do o Átila Pires que levou um OSE, com uma versão da clássica “Keep on the borderlands” e seu Doppelzine #1.

Eu gostaria de poder escrever bem mais sobre cada uma das mesas, mas como estive na organização durante a manhã e mestrando pela tarde, eu não consegui acompanhar tão bem o evento como gostaria, mas o texto também seria muito mais longo e acho que essas coisas já não funcionam mais na internet. 

Vou deixar apenas registrado que tivemos ótimas mesas com o Vinícius Mota, rodando uma partida de Old Dragon 2; o Pedro Sena com Deserto de Cinzas; o Erick Rodrigo, com Breu; o André Zimmermann, trazendo Aureos; o Paulo Chicherchio, com Knave 2ed; o Sílvio Salles que brindou o evento com um AD&D 2ed no mundo de Thundarr; e encerrando a manhã tivemos o Krizzor com T20.

Já a parte da tarde nos deu mesas com Cristiano Olesko, com uma partida de Cyberpunk Red; o Raniery, que experimentou narrar Vampiro pela primeira vez; o Guilherme Estrela, que narrou pela primeira vez no encontro; o Victor, que trouxe uma das novidades do momento, o Daggerheart. Nossa querida Lari, do D30, teve fôlego de abrir uma mesa de Mork Börg para a galera que não chegou a tempo.

O grande amigo Hélio levou adiante a tradição máxima de uma mesa de D&D por evento; o Hugo Carvalho mestrou a segunda partida do dia e, assim, ele foi novamente o recordista do dia, abrindo uma mesa pra salvar um pessoal que chegou tarde demais de manhã; e o terror comeu solto na mesa do Edu, com Rastro de Cthulhu; e fechando o dia, o Vitão arrebentou com uma partida de Goddess Save the Queen

Por fim, antes de acabar essa resenha, vale destacar a presença da galera das lojinhas que desta vez ficou por conta do Gabs (um dos nossos queridos da GPT) e que tava com material autoral MooEx; o Comerciante, com maravilhas para engrandecer qualquer mesa de jogo; e o pessoal da Unik 3D, que levou diversos artefatos incríveis. Para além disso, fica o nosso muito obrigado para toda equipe do Sesc 504 Sul, pela acolhida, todo apoio e incentivo ao RPG no DF!

Participou do Encontro e quer encontrar a galera? Aqui o nosso grupo no Whatsapp e nosso Instagram.

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Janary Damacena

Sempre interessado em narrações fantásticas e de horror, apreciador de boa interpretação e defensor da regra de ouro.

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