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#69 PODCAST D30 – Consciência Negra e RPG

Na semana em que comemoramos o dia da Consciência Negra, o Marcello Larcher estava editando uma matéria no trabalho dele e ficou inquieto. “Temos falado de tantas coisas, mas não falamos dessa desigualdade que é tão forte no Brasil”. Num saque rápido de amigos, reunimos dois mestres que já ajudaram muito no D30, e representam bem a questão.

Falaram de como diversificar nossos jogos, e de suas relações com a cor e as questões raciais no RPG, sempre com o mote da vez no D30, “se você consegue aprender Gurps, também consegue aprender a viver melhor”!

Ouçam aí, ML e Gene Cavalcante, juntos com os mestres Carlos Adão e José Marcelo. Dessa vez eu fiquei de fora do melhor Podcast dobre RPG do Mundo!

Agradecimentos especiais à Ludoteca BGC pelo espaço para gravar esse podcast!

Para escutar nosso podcast agora é so dar o play!

 

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Para download, clique com o botão direito do mouse e a opção “salvar como” no seguinte link: MP3. Para acrescentar nosso podcast na Apple é só seguir esse endereço, e agora estamos também no Spotify.

Um pouco do que a gente falou no podcast:

Earthdawn

Dragonlance

Guran

Pierre Verge

Benin

Shakasulu

capitão negro

Mutantes e Malfeitores

Star Trek

Aeon Trinity

 

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Janary Damacena

Sempre interessado em narrações fantásticas e de horror, apreciador de boa interpretação e defensor da regra de ouro.

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2 Comments:

  • Jose Marcelo

    novembro 21, 2018 / at 11:04 pmsvgResponder

    Foi um prazer colossal participar dessa edição. Grande abraço!

  • Rafael Canhête Filho

    novembro 5, 2020 / at 11:37 pmsvgResponder

    Melhor que o termo “raças” em RPG de fantasia ou ficção, seria “povos” (ou etnias), como o lendário povo gato da Marvel, ou o temido povo serpente, da mitologia de Robert E. Howard, mas também como esse agregado de clã e cultura das diversas “nações” humanas.
    Quando elaborei meu ensaio acadêmico “Identidades em Jogo”, sobre D&D 3ª edição, percebi tanto o mencionado eurocentrismo mitológico quanto a metáfora do meio-orc da “periferia”, embora fosse um estudo mais editorial e de narratologia do que sociológico.
    Realmente, sentimos falta de um continente negro em Forgotten Realms, que tem tantos reinos orientais e até ameríndios.
    Vocês podiam ter mencionado também o RPG Desafio dos Bandeirantes, pelo menos quanto às magias de fantasia adaptadas a partir de religiões de matriz africana. Sei que ele ainda traz aquele mito das três raças, mas antes que se perca a fé na humanidade, quero aproveitar para indicar o livro Úrsula e outras histórias, de Maria Firmina dos Reis, que pode ser baixado gratuitamente no site da livraria da Câmara dos Deputados, que retrata a escravidão do ponto de vista de uma autora negra.
    Concordo que o RPG de mesa é a mídia ideal para desenvolver a empatia e a compaixão, por possibilitar que nós praticantes possamos assumir e vivenciar diversos papéis, diferentes identidades, coisa que só senti parecido em jogos eletrônicos de transformação (censura: 18 anos), em relação à questão trans.
    Minha tonalidade não é escura como a de minha esposa ou a de meu filho, sou até bem desbotado, mas sempre me identifiquei com o sofrimento dela de discriminação, não por eu ter sofrido racismo ou machismo, mas por minha infância de discriminação como nerd esquisito meio “asperger”, e acredito que a última bandeira de luta por respeito será a da neurodiversidade, contra a psicofobia, respeito às diversas personalidades, com seus recursos a contribuir e seus desamparos a serem assistidos! E acredito que sem essa compreensão, a humanidade nunca conseguirá contactar devidamente outras inteligências. Recomendo este tema de podcast para um dos próximos Janeiros Brancos ou em abril, pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

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