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#32 – PODCAST D30 – VIOLÊNCIA NO RPG

Uma das definições que o dicionário nos traz sobre a palavra violência, é a de que significa uma ação ou efeito de empregar força física ou intimidação moral contra um ser vivo. Mas porque precisamos saber disso? Simples, porque a maioria dos jogos de RPG têm algum tipo de violência como parte fundamental de sua ambientação e mecânica.

Mas nesse Podcast o assunto não é sobre se defender contra o ataque de orcs ou impedir o avanço de aliens da terra. Não vamos falar de combates heroicos, pelo contrário, o assunto é o excesso de atitudes violentas sem a menor necessidade. Sabe quando a investigação chega na parte de interrogar um vilão (ou minion que seja) e ele não quer colaborar, daí vem um jogador e diz “vamos arrancar um dedo que ele fala”? Ou quando uns capangas estão derrotados e grupo decide matar todos “só porque eles são maus”?

Então, é sobre esse tipo de exagero – muito comum, diga-se de passagem – que nós vamos conversar um pouco. Para isso, Gene Cavalcante, Marcello Larcher e eu (Janary Damacena), juntamos um punhado de histórias sobre essas práticas pouco – ou nada – heroicas. Chegam mais e aproveitem o bate-papo, aceitamos opiniões nos comentários e nas nossas redes sociais.

Para escutar clique aqui:

 

E ATENÇÃO: Não esqueçam que seu comentário é fundamental para sabermos o que está indo bem, o que desagrada, temas futuros, sugestões e afins. Então, deixe seu recado aqui no site ou envie pelo nosso Facebook, ou ainda pelo e-mail d30rpg@gmail.com

Para download clique com o botão direito do mouse e a opção “salvar como” no link a seguir! MP3

Para acrescentar nosso podcast no Itunes o endereço é esse.

Um pouco do que a gente falou durante o Podcast:

Nosso podcast sobre alinhamentos:

# 14 Podcast D30 – Alinhamento de Personagens

Pontos de Vida e interpretação em jogos de Fantasia

7º Mar

Conan

D&D

Poul Anderson sobre Alinhamento

Game of Throne

Heroes of Horror 

História do Alinhamento

Intimidação em Gurps

Shadow of the Demon Lord

Star Wars

Vampiro: A Máscara

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Janary Damacena

Sempre interessado em narrações fantásticas e de horror, apreciador de boa interpretação e defensor da regra de ouro.

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3 Comments:

  • Alfredo Nemesis

    novembro 4, 2017 / at 12:22 amsvgResponder

    Pó achei interessante esse ponto de vista sobre a violência, porem na minha opinião achou que o D&D ele é muito preto e branco, pois esse papo foi discutido no finalzinho da Mesa do Interface Zero pois comentamos sobre essa questão onde por exemplo como lidar com um vilão que literalmente te coloca numa situação que vc tem que usar essa violência… Exemplo vou citar um tema moderno… Existe uma bomba nuclear no meio de NY e os jogadores tem que achar e impedir e todos os meios falham para impedir… e torturar e unica forma de evitar uma carnificina isso o torna mal??? essa questão eu levantei e os jogadores ficaram pensativos, foi igual Arrow no final da 5ª Temporada que ele ficou diante de uma situação bem similar, o D&D e jogos que tem essa mecânica de alinhamento esquecem dos tons cinzas e na boa matar alguém pode se uma forma de salvar uma vida… por mais sinistro que seja… mas isso e o meu ponto de vista achei interessante e são pontos de vistas legais de se analisar…

  • ML

    novembro 4, 2017 / at 7:55 pmsvgResponder

    Nemesis, no RPG é a gente que escolhe a história. Eu não contaria uma história em que a única forma de resolver um problema seja torturar pessoas… assim como sempre vou colocar problemas se os jogadores acharem que matando alguém estão resolvendo alguma coisa. É o tipo de história que a gente conta e que vale a pena contar, só isso.

    Claro que outra pessoa pode pensar diferente, e pra ela o valor da vida é relativo, às vezes ela nem se atenta pra isso, afinal no bang bang todos aqueles extras morrem num único tiro… mas não é a história que eu quero contar. E pra mim o problema é que tem muito jogador com a violência introjetada, achando que a violência resolve, quando ela é um sintoma de que alguma coisa está errada com a gente.

  • Raíssa

    novembro 16, 2017 / at 11:17 pmsvgResponder

    Esse papo é muito gostoso, nossa senhora. Muito bom. Eu mesma agi de forma violentinha algumas vezes – irrefletida, é verdade. Mas como foi dito, é difícil trazer aquela violência profunda pra mesa, lembrar de como é chocante ver, presenciar e causar – principalmente durante o calor das coisas na mesa. Na hora chega a ser catártico. hahah péssimo, mas n dá pra segurar a máscara no lugar 24h. E gostei muito do sistema de corrupção, acho interessante, já vi muita coisa bizarra nas mesas por aí, heróis que, francamente…

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